O que é ser ESG
Selo para empresas e investimentos responsáveis, a sigla ESG, (em inglês Environment, Social, e corporate Governance) parece fazer com que termos como economia verde e sustentabilidade soem um tanto antigos. Ao que parece, agora a moda é ser ESG, e que bom. No Banana Bamboo Ecolodge, a sigla é só um resumo das práticas que sempre acreditamos ser a solução para um presente e futuro possíveis. Afinal, modelos socioeconômicos que visam somente extração de bens naturais e lucro, diante da comercialização de produtos muitas vezes de uso único, tendem a resultar em um ecossistema em colapso.
Mas, afinal, por que o mercado financeiro criou esse novo modismo? Quais as diferenças entre ESG, sustentabilidade e economia verde? E, finalmente, o que significa ser ESG?
Um novo olhar
A sustentabilidade nasceu de três pilares, assim como o ESG. Adotar a sustentabilidade em diferentes negócios sempre significou agir em prol do meio ambiente, ter uma conduta social responsável e agir de forma justa economicamente.
Na economia verde, os objetivos também buscam alternativas ao modelo econômico dominante, o qual aumenta desigualdades, incentiva o desperdício, desencadeia escassez de recursos e gera ameaças ao meio ambiente e à saúde.
Então, o termo ESG surge com algumas diferenças aos modelos anteriores mencionados. Para entender exatamente do que se trata, é necessário conhecer o que cada palavra significa neste sistema de conduta.
Environment (Ambiente) – proteger recursos naturais do planeta, reduzir o impacto causado na natureza a partir da geração de poluentes, mitigar os danos decorrentes das mudanças climáticas na Terra.
Social (Social) – ser socialmente responsável por meio da adoção de políticas que reduzam a desigualdade de gênero e ampliem a diversidade nos ambientes de trabalho, oferecendo oportunidades igualitárias independente do gênero sexual do trabalhador.
Corporate Governance (processos corporativos) – cuidar e assegurar a autonomia e independência de conselhos administrativos para garantir a identificação e punição em casos de corrupção, racismo, assédio sexual e moral, e qualquer tipo de discriminação.
Então, o ESG parece ser um aprimoramento dos termos antigos sustentabilidade e economia verde, com objetivos ainda mais claros.
A origem do ESG
De acordo com matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, a origem do termo ESG está diretamente relacionada ao mercado financeiro, tendo sido usada pela primeira vez em 2004. O documento, no qual continha a sigla ESG, foi um pedido do então secretário geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, para que instituições financeiras adotassem práticas e princípios sociais, ambientais e de governança.
Mas, possivelmente, uma década mais tarde, foi com a criação da Agenda 2030, junto ao Acordo de Paris, que conseguiram fazer com que o tema da sustentabilidade e objetivos para evitar o possível colapso planetário e humanitário ganhassem a atenção do mercado.
Dessa maneira, as exigências da própria sociedade, impulsionam práticas e modelos mais justos e amigáveis com os recursos naturais do planeta.
Na esteira dos eventos internacionais, onde estão reunidos os principais dirigentes de países das mais diferentes partes do planeta, a COp 26, que recentemente ocorreu em Glasgow, buscou dar visibilidade aos aspectos climáticos. Porém, deixou a desejar para os mais comprometidos com mudanças de fato eficientes, capazes de reverter muitos dos estragos que já vem sendo causados pelo modelo econômico atual.
Banana Bamboo é ESG na raiz
Assim como a sustentabilidade, o ESG pode ser usado como ferramenta de marketing, de forma que nem todos que se dizem ser ESG são de fato.
Por aqui, conseguimos ilustrar claramente nossas práticas e garantir aos visitantes e consumidores do Ecolodge, que eles estão de fato em um ambiente justo em termos ambientais, sociais e de governança.
Nossas práticas ambientais – painéis solares e geração de energia limpa para a rede de distribuição (on grid), manejo da água, biossistemas integrados, compostagem, reciclagem, uso de produtos naturais e de fabricação própria dos amenities, biopiscina, bioarquitetura
Nossas práticas sociais – parceiros comerciais locais, mão de obra local, valorização da cultura regional caiçara, indígena e quilombola, promoção da saúde pública interdisciplinar, por meio da educação ambiental dos funcionários, parceiros e visitantes.
Nossas práticas de Governança – apoio às instituições sem fins lucrativos comunitárias e projetos socioambientais por meio do IPESA (Instituto de Projetos e Pesquisas Socioambientais), parceiros e visitantes, participação de conselhos tripartite (governo, empresa, sociedade civil), ligados ao Turismo e Meio ambiente.
Finalmente, para nós do Banana Bamboo ser ESG vai além da intenção, está na prática! Ser consciente e transparente são missões levadas a sério, por quem acredita que só com respeito e harmonia em Gaia (Terra), é possível provar a felicidade de forma plena!
Venha viver o Turismo sustentável em um verdadeiro Ecolodge!
Converse com nossa equipe para saber sobre atrações e promoções!
fonte: United Nation Environment Programme / Folha de S.Paulo